Fábricas do mesmo: a liberdade na era digital

A aparência de diversidade: milhares de pessoas no metro, no trânsito, nas ruas em que nos vamos cruzando. Navega-se depois pela net: redes sociais, sugestões de links, de locais e de temas – no fundo, de comportamentos. Tudo se processa como se procurássemos nos media, internáuticos ou mais tradicionais, um mapa para decifrar todo o caos em que continuamente nos achamos imersos. De qualquer modo, acabamos o dia com uma sensação de triunfo: colecionámos links e likes, fomos reforçados nas nossas opiniões. Complexos algoritmos sugerem-nos notícias e compras, apresentam-nos amigos. São sistemas de recomendação que se baseiam nos nossos comportamentos anteriores para projetarem no futuro o nosso passado – e aparentemente com sucesso crescente. A literatura científica compete no aperfeiçoamento de programas informáticos, no fundo máquinas para nos ensinar opções nas nossas existências humanas.

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