As dinâmicas de grupo são um conjunto de instrumentos crucial no sentido de promover a participação e a aprendizagem conjunta. Existem diversas classificações de tipos de dinâmicas de grupo: quebra-gelos; promoção da confiança; dinâmicas de fim; assertividade; autoestima; expressão emocional, entre muitas outras possibilidades.
O que é um grupo?
Um grupo é um conjunto de pessoas reunidos em torno de um objetivo comum, que têm em linha de conta a presença uns dos outros. Este objetivo comum pode operacionalizar-se numa série de atividades, potenciadoras de sinergias e aprendizagens em comum.
Um grupo auto-regula-se e tem, de um certo modo, vida e ritmos próprios. O dinamizador deve saber lê-las e aproveitar esses momentos para potenciar as aprendizagens.
Adaptação de dinâmicas: um saber fazer
A necessidade de saber adaptar as dinâmicas a objectivos específicos. Trata-se de uma competência importante: o dinamizador através do conhecimento de recursos existentes torna-se capaz de os adaptar e apropriar-se, combiná-los para uma dada realidade.
Deste modo, a capacidade de adaptação tem que ver com uma fase de planeamento da sessão e das dinâmicas de grupo concretas a se apropriar.
Do mesmo modo, durante a aplicação da dinâmica, o dinamizador poderá, através da sua criatividade e espontaneidade, proceder a variações na aplicação dessa mesma técnica.
Focamos a competência de planificação mas também a capacidade que o todo o dinamizador deve ter de adaptar essas mesmas planificações à realidade concreta de cada sessão e de cada momento dos grupos com que lida.
As competências pessoais do dinamizador
Na continuidade com que o que se acabou de dizer, o dinamizador de grupo deve saber encarar-se como instrumento de trabalho. Trata-se do interessante trabalho das práticas e percursos desenvolvimentais dos próprios profissionais.
As competências do dinamizador incluem a capacidade de saber ouvir os grupos com que lida. Saber aumentar e diminuir a sua expressividade em momentos estratégicos. Trata-se da capacidade de utilizar uma diretividade soft, por assim dizer, que potencie o grupo como instrumento de aprendizagem.
Referimo-nos ao erro comum que denominámos de conferências de imprensa. O dinamizador aplica o jogo, agita o grupo mas depois não é capaz de explorar a dinâmica. As pessoas fazem perguntas e o dinamizador responde diretamente, sem se fazer ouvir por todos. Há uma aceleração informativa, ao mesmo tempo que as pessoas deixam de se ouvir umas às outras, repetindo questões e no fundo desligando-se do que viveram durante o jogo.
Deixamos aqui algumas pistas no sentido de explorar de forma mais profunda este interessante tema.
Intencionalidade teórica
Por fim a intencionalidade teórica baseada em modelos de psicologia da saúde. A capacidade de meta-planificação, no fundo. Essa capacidade implica a necessidade de um diagnóstico de situação, a definição de linhas base e resultados previstos.
A intencionalidade teórica fundamenta todos estes passos em termos científicos e avançamos aqui uma abordagem que fizemos sobre o tema.
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Faça um percurso no nosso site sob o tema das dinâmicas de grupo:
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Educação para o uso da internet: uma abordagem através das dinâmicas de grupo
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Educação financeira: uma dinâmica de grupo
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