Mesmo numa prática inteiramente comprometida com uma teoria se manifestam retornos realistas. Essas condutas realistas reinstalam-se porque o teórico racionalista tem necessidade de ser compreendido por experimentadores, porque ele quer falar mais depressa regressando consequentemente às origens animistas da linguagem, porque ele não teme o perigo de pensar simplificando, porque na sua vida comum ele é efectivamente realista.
Gaston Bachelard (1991). A Filosofia do Não. Lisboa: Editorial Presença.
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