O tempo e os seus modos

Ciclo de debates interdisciplinares

Setembro a Dezembro 2014

Coordenação geral: Vítor Oliveira Jorge (Professor da FLUP, aposentado) e Catarina Martins (Professora da FBAUP)

Organização da associação Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia (SPAE) em colaboração com o i2ADS – Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade (FBAUP)

Colaboração da FPCEUP

 

Porto, Auditório da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto

 

Rua Alfredo Allen

4200-135 Porto

(dispõe de parque de estacionamento; metro estação do Pólo Universitário)

 

Todas as sessões começam às 15 horas

 

Este primeiro ciclo de debates (cada um ocupará uma tarde de sábado), incidirá sobre uma temática que tem a ver com as vivências do tempo, com a aceleração contemporânea do modo de vida, profundamente impregnado de tecnologia, e também com esta espécie de fuga em frente que leva – aqueles que ainda o podem fazer – à mobilidade constante, à viagem. Enquanto, paralelamente, os habita o sonho ou a fantasia do repouso, da retenção, da paragem, da contemplação, da meditação, da fuga ao tempo, do descanso.

De forma que a ideia de história (e de causalidade, com a qual obviamente se conecta), sempre controversa, tal como as suas associadas, a memória, o arquivo, o museu, o património, a identidade, se articulam com a ideia de viagem e de tudo o que ela também tem de paradoxal.

Temos cada vez mais consciência de que a tecnologia nos controla totalmente, e não é uma coisa exterior, uma prótese, mas algo que já está implantado em nós, na nossa intimidade e no nosso desejo. De modo que as antigas formas de equilíbrio psíquico, de economia libidinal, de subjetividade, se transformaram, e o sujeito atual é um indivíduo, no mínimo, inquieto, e normalmente não pelas melhores razões.  O stress tomou conta de nós e desgasta-nos a vida e a saúde, com a intensificação do medo da perda, definida ou indefinida. Cada um de nós é um pessoa muitas vezes só, des-subjetivada, tendencialmente deprimida, desmotivada e desencantada.

Para além do ideal de vida de cada um(a), que uso ou usos queremos propor para uma ocupação mais feliz, em comum e não solitária, mas antes em equipa solidária, dos nossos tempos?

Aceda aqui ao programa completo

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