Muitas das ferramentas da internet que hoje conhecemos foram sendo construídas através do esforço de comunidades informais de utilizadores. Referimo-nos a programas de informática e mesmo a sistemas operativos como o linux. Os fóruns e as redes sociais, para citar apenas alguns exemplos, transportaram a solidariedades virtual para outros níveis. Há uma dúvida de bricolage ou de culinária e pesquisa-se na internet: encontramos um fórum em que essas questões são respondidas, ou então somos nós mesmos que colocamos a dúvida e aguardamos que as soluções nos sejam fornecidas por outros foristas.
As redes sociais baseiam o seu sucesso na construção de ligações entre contas. Existem diversos nichos desde a rede social generalista, a redes que se desenvolvem a partir de uma dada particularidade: pessoas bonitas; comunidades de pessoas num país estrangeiro; com intuitos sexuais, afetivos ou ainda dando ênfase à vertente profissional.
As sinergias potenciam, por vezes, percursos profissionais. Em muitas outras situações, os propósitos são apenas lúdicos. Curiosa, é uma recente movimentação numa das redes sociais. Após a ocorrência de vários suicídios que foram antecedidos por anúncio do que ia acontecer nessas plataformas virtuais, organizaram-se serviços de ajuda. Assim, quem se deparar com sinais de alarme poderá sinalizar situações a alguém. O objectivo passaria então por tentar evitar mortes, inclusive telefonando a entidades ou pessoas no mundo real.
Os amigos que temos nas redes sociais poderão salvar-nos de situações extremas. Em todo o caso esta ajuda é ainda virtual, sem implicar sair do ecrã. Será que isso será suficiente para se poder chamar amigo?