Falar de quê?

Objetivo

Reflectir sobre o «excesso de comunicação»: as pessoas na internet conversam quase sem existir nenhum motivo para a interacção.

 

1ª fase

É importante que esta actividade não seja muito explicada no início. O dinamizador pode adoptar uma atitude evasiva, explicando que lá mais para a frente vão perceber o porquê da actividade de hoje. Distribui a metade da turma pequenos objetos do género: uma borracha, uma aguça, um lápis… Pede que se levantem todos e andem pela sala. Quando o dinamizador disser «já» os que não têm objeto procuram os que têm, formam-se assim pares. É então que se pede que cada par treine uma conversa de cinco minutos sobre o objecto que lhes calhou.

2ª fase

Alguns pares voluntários replicam a conversa em frente da turma. Repete-se o procedimento até começarem a haver perguntas sobre «para que serve isto?» Nesse momento, o dinamizador interrompe a atividade e relança a questão… Ao fim de diversas tentativas de resposta, o dinamizador diz «realmente, não faz muito sentido andar a conversar sobre borrachas e aguças… andar a inventar conversa… mas isso não acontece também na internet ou mesmo com a troca de mensagens via telemóvel?»

3ª fase

Trabalho de grupo em que se procuram identificar situações em que se conversa sem existir verdadeiro assunto. De seguida, efetua-se a habitual partilha. Nessa partilha, o dinamizador deve perguntar se essas práticas valem realmente a pena ou se mais valia deixar de as fazer. Escutam-se e problematizam-se as posições de cada participante.

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