Eis a notícia de um artigo recentemente vindo a lume na Acta Médica Portuguesa. Foi produto de uma série de formações no âmbito do projeto Aguarela Alimentar a convite e em colaboração com a Drª Isabel Paiva.
Resumo: A modificação de comportamentos alimentares, ao nível terapêutico e preventivo, é um desafio clínico, que exige ferramentas de várias áreas da saúde, como a psicologia e a nutrição. Para além do trabalho articulado com essas áreas, nomeadamente através da referenciação às consultas de especialidade, surge a necessidade de uma intervenção clínica e comunitária de primeira linha, especialmente nos Cuidados de Saúde Primários.
Neste trabalho, tentamos sistematizar informação útil à intervenção, pelo que vamos começar por rever competências de atendimento relevantes, alguns modelos de entrevista motivacional, e faremos ainda uma breve reflexão sobre a natureza da pessoa que faz o pedido de consulta. De seguida, proceder-se-á a uma análise de caso, em que se procura estruturar dois níveis complementares de interpretação: um mais atento a factores gerais e um outro, mais factual, atento aos antecedentes, às consequências e à descrição dos comportamentos problema. Abordaremos ainda questões relacionadas com o contexto em que o indivíduo se move. Passaremos então à análise de programas de intervenção em contexto de grupo, na perspectiva preventiva e terapêutica. Finalmente, trataremos de alguns conceitos relacionados com a adesão terapêutica.
Referência bibliográfica completa:
Tinoco, R. & Paiva, I. (2011). Intervenção clínica e preventiva nos comportamentos alimentares: um diálogo entre a psicologia e as ciências da nutrição. Actas Médicas, 24 (S4), 741-746.
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