Temos vindo a disponibilizar e construir algumas dinâmicas de grupo na área da educação financeira. Trata-se do exercício de uma competência indispensável a qualquer formador, educador ou psicólogo da saúde: ser capaz de adaptar, reinventar recursos tendo em vista objetivos específicos e superar no exercício da atividade profissional.
Outra questão terá que ver com o contexto de aplicação dessas dinâmicas. Na descrição das nossas propostas não concretizámos, intencionalmente, esse nível de decisão.
É certo que a educação pode acontecer em qualquer altura do desenvolvimento humano. Também não menos evidente é a associação da ideia de educação a públicos mais jovens. Nada nos repugna a aplicação dessas nossas propostas em contexto escolar.
Os instrumentos serão também de aplicação quase imediata em contexto de formação de adultos ou intervenção junto de encarregados de educação.
Mais curioso, e merecedor de adaptação será o seu uso junto de empregados do setor financeiro. Aqui, as dinâmicas poderiam ser aplicadas com modificação em termos de instruções. Expliquemo-nos: o empresário ou empregado numa instituição bancária preencheria o porquinho mealheiro, por exemplo, não de acordo com o que ele acha, mas seguindo a perceção sentida junto de certos tipos de clientes.
A discussão assim gerada permitiria debater opções e atitudes mais eficazes no que concerne ao atendimento junto do público. Forneceria igualmente oportunidades de dramatização e role playing a partir de cenários específicos e concretos.
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