Neste post vamos trabalhar competências de gestão de dívidas do ponto de vista do consumidor. É claro que, alterando a instrução inicial poder-se-á utilizar a dinâmica junto de outros públicos – inclusive empregado e dirigentes de empresas ligadas com setor financeiro – como de resto explicámos aqui.
O dinamizador pede aos participantes para escreverem, em pequenas folhas de papel, exemplo de dívidas que as pessoas contraem ao longo da vida. Esses papeis serão, de seguida, recolhidos.
Segue-se uma conversa em contexto de grande grupo sobre tipos de créditos. O dinamizador escreve no quadro, ou suporte similar, os géneros existentes.
Organizam-se os participantes em pequenos grupos. Redistribuem-se os papeis preenchidos na fase anterior. Cada grupo terá de classificar as dívidas concretas nos tipos existentes. Segue-se a apresentação e discussão das classificações.
O pedido de classificação pode repetir-se com nova tarefa. Tendo em conta as seguintes categorias: juros altos; juros normais; juros baixos.
Finalmente, os participantes poderão ser incentivados, ainda em contexto de pequeno grupo, a pensar em soluções de reformulação das dívidas. Ou seja: de que modo substituir créditos com juros mais altos por créditos com juros mais baixos.
Para terminar, e voltando ao assunto do início deste texto. Esta dinâmica pode a aplicar-se a pessoas empregadas no setor financeiro se se pedir que assumam papeis. Doutro modo: se as respostas não forem deles próprios mas do que acham que os clientes pensam, a dinâmica poderá fornecer um sem número de oportunidades de reflexão sobre a relação entre a empresa e as pessoas que atende, otimizando processos e sinergias.
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