A ditadura do presente, a abolição da memória histórica das populações, é constantemente incentivada no quotidiano: é o próximo jogo que «é o do século»; é o debate seguinte que vai marcar a reflexão política no nosso país. Ao mesmo tempo, nas escolas, a memorização acaba por não ser incentivada valorizando-se sobretudo a capacidade de realizar operações lógicas entre os elementos. Ora, indivíduos sem memória, treinados em operações lógicas do nível do operatório concreto, são alvos fáceis desta máquina mediática produtora de subjetividades trans-individuais ou industrializadas.
In Teleamnésia – um percursos através do poder alienante das novas tecnologias.
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(fotografia do autor sobre um graffiti encontrado na cidade da Maia).
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