Recordo hoje um artigo que escrevia há anos, partindo de uns versos de um poeta quinhentista português, bem pouco conhecido, Vasco Mousinho de Quevedo. Eis o início do soneto que serviu de mote ao trabalho:
Quando às vezes a mi, por mi pergunto,
Quem fui responde que me não conhece
Com não ser, de quem sou me desconhece,
E tem-me por defunto, o já defunto.
(…)
O artigo procura refletir a partir de uma perspetiva da metodologia das histórias de vida, ou abordagem biográfica, as diferentes opções de construção de uma narrativa de si mesmo. Mais precisamente tenta explorá-las tendo em linha de conta a problemática do consumo de drogas.
*
Os interessados na leitura de todo o soneto poderão fazê-lo aqui
Quem quiser ler o artigo científico poderá descarregar o documento em pdf. aqui