Um dos princípios pelo qual temos pugnado como boa prática na condução das dinâmicas de grupo, tem que ver precisamente com a diluição da dicotomia formador-formando. A promoção de discussão entre os participantes e a partilha de experiências é um vetor importante comum às duas abordagens.
A educação de pares, pelos pares, é isso e é muito mais do que isso. é isso no sentido de, na sala de aula, a aprendizagem passar também pela partilha de experiências entre iguais. É muito mais do que isso porque a educação de pares permite a intervenção noutros contextos que não a sala de aula.
Em que medida isso é possível? a existência, na escola, de eventos e situações festivas podem fornecer o ensejo de ações que envolvam os próprios pares. A utilização de blogues, aplicativos para a telemóveis são outras das alternativas possíveis.
Neste último caso, trata-se de compreender a apropriação social das novas tecnologias para poder usá-las na educação para a saúde.
Quem, que não os pares, para nos informar sobre essas constantes mudanças?
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