Trabalho que propõe conceitos sobre a forma como a história de vida se organiza no percurso de uma biografia de um toxicodependente. Aproveita dois versos do poeta Vasco Mousinho de Quevedo para fundamentar as suas posições.
Neste texto, procuramos tecer algumas reflexões em torno das histórias de vida, tendo como pedra basilar o comentário de uns versos de um poeta quinhentista português. Procuramos dar realce a acontecimentos biográficos que, pela sua importância, assumem funções charneira na explicação do devir biográfico: os nós biográficos, catalizadores de coerências de vida; e as fissuras biográficas, acontecimentos que impossibilitariam a emergência de coerências de si carácter totalizador. Estes dois conceitos são propostos, respectivamente, a propósito do estudo da normalidade e do estudo dos chamados comportamentos desviantes.
Referência:
Tinoco, R. (2002). Indeterminação biográfica – de condição natural a uma fissura na história do sujeito. Toxicodependências, 8, 3, 61-67.
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